Garagem

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Aporismo.

Quando o amor não nos basta, fechamos os olhos e abrimos as mãos.
Deixamos partir. 

Acreditamos, ingenuamente, que reaprenderemos a caminhar. 
Assim, com um pedaço do coração arrancado ao peito, ainda a sangrar. 

O vazio que fica não deixa, no entanto, de ter corpo. Tem nome, tem idade. 
Faz parte de nós como que um membro amputado que acreditamos sentir  


(desconfio que para sempre).


Como abrir as mãos e do pedaço arrancado tirar também o amor, ainda não descobri fórmula.