"Quero ver-te mesmo quando sangro"
Corro tal como os bichos quando as ervas nascem
No coração tenro
Avanço na ondulação difícil
Enrolo os ventos para que só eu amaine
Conheço a minha morte e enrolo as minhas mãos
A tentação de as pôr sobre os olhos
Quero ver-te mesmo quando sangro
Daniel Faria,
Poesia, quasi