Se estás aí (ou aqui, não consigo ainda decifrá-lo), traz os caramelos e senta-te ao meu lado.
Aqui, assim, no topo da mesa como de sempre. Ouve-me de mãos nas bochechas enquanto te conto tudo o que me vai cá dentro. Vais sorrir. Hás-de olhar para mim e rir, daquele riso malandro que fazias sempre que achavas que mais ninguém ia saber o que eu e tu sabíamos.
É mais ou menos assim, se ouves o que te digo em silêncio agora que não te tenho aqui.
Anda, tenho muito que te contar, precisava mesmo que viesses, que apertasses a minha mão, ou então não, só que estivesses aqui, só que risses com esse teu riso malandro e me dissesses tudo sem dizer uma palavra.
p.s.: Traz o Tomáz.